quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ser Mãe é ser Solidária


Incrível a diferença que faz quando nos tornamos mãe. Já pensou nisso? O mundo antes era só nosso, os desafios eram nossos, os desejos de vencer, amar e conquistar o mundo... esse era o meu pensamento antes do Lipe. Agora tudo mudou... Digo até que me tornei uma pessoa melhor. Me sinto mais solidária as pessoas e principalmente as novas mamães... Que grande desafio é o da maternidade, mas como é gratificante ver o seu filho aprender a conhecer e conquistar o mundo. " que inversão de valores interessante, né". Não que eu não tenha mais os meus desejos, a vontade de aprender e crescer como mulher ou profissional, mas hoje admito que tudo isso está em paralelo a vida desse pequeno ser que depende tanto de mim. Depende em todos os sentidos, Felipe ainda está começando a andar. Imagina só a loucura que esta aqui em casa.
Mas voltando ao assunto da solidariedade as novas mamães, tenho acompanhado algumas amigas que recentemente tiveram seus bebês e passaram por esse turbilhão de dúvidas e medos que nos assolam na chegada do bebê em casa. Que momento complicado.
Me lembro bem quando a enfermeira me entregou o meu pacote, todo enroladinho em uma manta, e disse pode ir para casa, o pediatra já liberou a saída do Felipe. Que desespero! Chorei, chorei e chorei e juro que não foi de emoção. Foi medo! Entrei no elevador do hospital tremendo e chorando. Quando o carro chegou o porteiro da maternidade avisou que o bebê conforto estava virado para frente e o correto é o contrário. Agora me diga, eu tinha alguma noção do que ainda estava por vir????? Com certeza, não! Liguei desesperadamente para minha mãe e disse para ela ir para minha casa naquele momento, pois eu estava desesperada e insegura com o que estava por vir.
É óbvio que quando o bebê chega em casa, na primeira noite ele liga o botão ON e nós papai e mamães, mesmo com a presença da vovó, ficamos desesperados a procura do botão OFF do choro. Mas conseguimos passar a primeira noite, lógico que sem dormir. Após 4 dias liberei minha mãe para ir embora. Achei que estava mais segura.
No 2 dia fui ao pediatra e este foi um conselho de uma grande amiga minha, pois poderia esclarecer dúvidas sobre o bebê e amamentação logo no início. E descobri algo que me deixou mais tranquila... O Felipe chorava porque estava com fome! Aprendi a amamentar da forma correta e conseguimos passar até que um final de semana mais tranquilo. Apesar da amamentação de 3 em 3 horas que é bem cansativa para nós mamães. No próximo post detalharei a minha experiencia com a cólica que veio cedo demais, mas eu também sobrevivi.

Um comentário:

  1. Oi Ana, que legal que decidiu escrever! Vou acompanhar tudo por aqui.
    E obrigada pela dica das fraldas, estão baratas mesmo, já comprei.
    beijinhos pra vc e pro Lipe gatinho!

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